Floripa 350: jornalista da NDTV se aventura no surfe com a campeã Jacqueline Silva

O Floripa 350 conta essa semana a história de Jacqueline Silva, manezinha que aprendeu a surfar na Barra da Lagoa e se tornou campeã mundial. Hoje árbitra do esporte, Jacqueline contou sua história com o esporte.

Atleta se tornou árbitra – Foto: @jacquelinesilva79/Reprodução/ND

“Eu cresci na Barra, né? Foi onde tudo começou, né? Amo estar aqui. Difícil sair para outro lugar assim, então tem um significado muito importante morar aqui”, conta.

A bicampeã mundial WQS (World Surf League) e vice-campeã mundial WCT (World Women’s Championship Tour) dedicou décadas ao esporte, um dos mais populares do Brasil, e ganhou ainda mais notoriedade em 2020, com a estreia nas Olimpíadas de Tóquio.

O começo no esporte começou de uma maneira despretensiosa, lembra Jacque, que brincava no mar com uma prancha de isopor.

“Depois do colégio, eu e meus irmãos íamos para a praia brincar e fazer castelinho na areia. Em algum momento o surfe me chamou a atenção e me aventurei com uma prancha de isopor que tinha em casa, que meu pai tinha dado para a gente”, lembra.

Em um ano, o pai da atleta percebeu o gosto da filha pelo esporte e investiu em uma prancha de fibra. Depois disso, conta Jacqueline, ela não parou mais.

A primeira competição da atleta foi em 1989, nos campeonatos de base da Barra da Lagoa, e, em 1997, entrou no Circuito Mundial de Surf, como uma das poucas mulheres no esporte.

Jacqueline aproveitou para ensinar a repórter da NDTV Kelly Borges a surfar. Segundo a atleta, a expectativa é que o esporte ganhe ainda mais visibilidade com as Olimpíadas.

“O que a gente espera é que  cada vez tenha mais mulheres inseridas no esporte. Não somente no surf, mas em todos os esportes”, torce Jacqueline.

Assista à aventura no surfe com a campeã Jacqueline Silva