Garota de programa é suspeita de matar mulher em Joinville; entenda o crime

A suspeita de ter matado Edna Oliveira da Silva, 43 anos, é uma garota de programa de 31 anos. Além de atacar a mulher, ela também agrediu João Telles, de 71 anos. Segundo a Polícia Civil, o homem não teria pago o serviço da acompanhante, o que motivou as agressões. O caso aconteceu no último domingo (3), em Joinville, no Norte de Santa Catarina.

A faca utilizada pela mulher no crime será periciada

A faca utilizada pela mulher no crime será periciada – Foto: Internet/Imagem ilustrativa/ND

De acordo com o homem, ele havia convidado a garota de programa para passar o dia com ele, bebendo e fumando em casa. Logo, as brincadeiras se tornaram agressões já que, segundo a Polícia Civil, João não quis pagar a acompanhante. Irritada, a mulher pegou uma faca.

“Só falava ‘vou te matar’. Me jogava no sofá e aí eu dava gritos e a vizinha escutava lá”, contou João. Por conta das agressões, seu corpo está marcado por diversos hematomas e cortes. “Não podia fazer nada. tentava tomar a faca dela, mas não conseguia”, diz.

Ao ouvir os gritos, uma vizinha ligou para Edna, que é sobrinha do proprietário da quitinete onde mora João. Então, a vítima foi até o local para tentar separar a briga. Ao chegar, foi esfaqueada pela suspeita.

Mulher é indiciada por dois crimes

Após atacar Edna, a mulher correu em direção a rua para tentar fugir. Neste momento, foi contida por moradores e comerciantes. Com a chegada da Polícia Militar, a garota de programa foi presa em flagrante.

Segundo o delegado Marcel de Oliveira, objetos foram recolhidos pela PM, entre eles uma faca e um pedaço de madeira, usada por um dos envolvidos na tentativa de conter a agressora. A faca, utilizada pela suspeita, será periciada. Ainda conforme o delegado, a mulher foi indiciada por dois crimes, sendo um homicídio consumado e outro tentado.

Luto

Edna chegou a ser encaminhada ao hospital, mas morreu antes de chegar na unidade. A vítima deixou três filhos, um deles de apenas 5 anos.

“Eu perdi ela. Não tenho mais ela. Entrava ali, com os braços sempre abertos”, diz uma amiga em meio às lágrimas. “Uma pessoa carismática, brincalhona, sempre ativa. Nós ainda estamos aceitando a situação”, disse um outro amigo da vítima.

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