Celesc adere a programa que acolhe e encaminha jovens catarinenses ao mercado de trabalho

O governador Jorginho Mello (PL) e o presidente da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina), Tarcísio Estefano Rosa, anunciaram na quarta-feira (13), uma série de novidades na empresa de energia, em evento realizado em Florianópolis.

Evento na Celesc para apresentar sala operacional da Companhia conta com uma pessoa palestrando e apresentando dados no monitor para a platéia.

Evento da Celesc serviu também para a companhia de energia apresentar um ambiente de monitoramento operacional de barragens, usinas e linhas de distribuição. – Foto: Eduardo Valente/Divulgação/ND

Um dos destaques foi a oficialização do ingresso da Companhia no programa “Novos Caminhos”, do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina). Além da inauguração do Centro de Operações Integradas da Celesc, foram apresentados os projetos aprovados no edital 2023 do PIC (Programa de Incentivo à Cultura).

Criado em 2013, o programa “Novos Caminhos” é liderado pela Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude do TJSC, juntamente com a AMC (Associação dos Magistrados Catarinenses) e com a Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina).

Ele visa atender, amparar e apoiar a formação profissional e a inserção no mercado de trabalho de jovens em situação de acolhimento em Santa Catarina.

Na imagem aparece uma pessoa assinando uma Carteira de Trabalho

Além da inauguração do Centro de Operações Integradas da Celesc, foram apresentados os projetos aprovados no edital 2023 do PIC. – Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil

O presidente do TJSC, Altamiro de Oliveira, explicou que o projeto nasceu em um café da manhã na Fiesc e conta atualmente com um crescimento expressivo, alcançando inclusive outros Estados.

“O nosso modelo funciona muito bem. Hoje temos mais de cinco mil adolescentes participando do projeto e, desses, mais de 1,2 mil já conseguiram colocação no mercado de trabalho”, pontua.

Ao ingressarem no programa, os adolescentes são acompanhados individualmente e encaminhados a projetos de escolarização, profissionalização e atividades complementares.

Alocação em vagas de jovem aprendiz

Para o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, é muito importante a adesão da companhia no projeto. “O programa dá oportunidade para crianças que não tiveram a felicidade de ter um lar, que estão nas casas de acolhimentos e, ao completarem 18 anos, vão para o mundo sem uma formação educacional e profissional adequada.

“Foi uma maneira encontrada no sentido de contemplar as crianças e dar oportunidades”, disse Aguiar.

Como explica o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, na companhia os participantes serão alocados em vagas de jovem aprendiz, recebendo oportunidades de vivências nas mais diversas áreas, além de inclusão no mercado de trabalho.

“Com essa iniciativa, a Celesc reforça seu compromisso com a sociedade catarinense e busca cumprir seu papel na inclusão desses jovens, que tanto anseiam por aprender e contribuir com a sociedade”, pontua Tarcísio.

Celesc investiu R$ 5 milhões em centro de operações integradas

A programação do dia terminou com a apresentação do novo Centro de Operações Integradas da Celesc, que contou com investimento de mais de R$ 5 milhões. No mesmo espaço ficarão diversas áreas que realizam atividades operacionais e de monitoramento.

Segundo o presidente Tarcísio Rosa, a ideia é otimizar recursos, aumentar a eficiência e melhorar as condições de trabalho dos operadores, que serão centralizados em um espaço equipado na Administração Central.

Apresentação da Sala de Operações da Celesc

A programação do dia terminou com a apresentação do novo Centro de Operações Integradas da Celesc. – Foto: Eduardo Valente/Divulgação/ND

A mudança irá englobar os Centros de Operação do Sistema de Distribuição, responsáveis pela operação em tempo real do sistema elétrico de alta, média e baixa tensão, geração, Tecnologia da Informação e de Telecomunicações, medição e o Centro de Monitoramento da Infraestrutura, que prioriza a segurança das edificações da companhia.

“Daqui da sede operamos todas as redes, todas as linhas de distribuição de energia, supervisionamos cada cidade do Estado. E temos uma área que cuida das nossas barragens e usinas. Podemos abrir e fechar comportas em um procedimento completamente técnico que não vai depender de um prefeito ou do governador assumir a responsabilidade”, ressalta Tarcísio Rosa.

O termo de colaboração, que inclui as barragens do Estado, obedecerá a um critério técnico, evitando polêmicas como a que ocorreu em José  , no Alto Vale do Itajaí.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.