Verbas emergenciais para prevenção de enchentes são enviadas à Brusque

As enchentes de 2023 causaram estragos significativos na margem esquerda da Avenida Governador Luiz Henrique da Silveira, em Brusque, no Vale do Itajaí. Por conta disso, o Governo do Estado aprovou o projeto de recuperação, fortalecimento e prevenção de enchentes para as encostas e serão destinados mais de R$ 2,4 milhões à cidade.

Segundo a Prefeitura de Brusque, o valor será destinado para obras nos dois pontos mais críticos, que são nas proximidades da Ponte dos Bombeiros e no River Mall.

Atualmente, as calçadas da via estão danificadas, dificultando a passagem dos pedestres. A recuperação das calçadas só poderá ser feita após o fortalecimento das encostas, garantindo a segurança e a estabilidade da infraestrutura local.

Recursos serão enviados à Brusque para prevenção de enchentes

A solicitação do recurso foi formalizada em 25 de junho. Segundo a Prefeitura, ela foi necessária pelos estragos causados pelas 12 vezes que o Rio Itajaí-Mirim transbordou na cidade.

O plano de trabalho apresentado destacou a necessidade urgente de reduzir a erosão nas margens do rio e de recuperar a encosta.

Enchente de 2023 causou prejuízos milionários em Brusque

O balanço sobre os prejuízos causados pelas enchentes em 2023 na cidade revelou um montante de quase R$ 30 milhões para o município, que enfrentou a terceira pior cheia de sua história no final do ano passado.

O levantamento foi feito pela Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, o qual apontou para o prejuízo de aproximadamente R$ 28.395.382,91, gerados pelas fortes chuvas de outubro e novembro.

Os danos na Avenida Bepe Rosa, a margem direita da Beira Rio, alcançaram o valor de R$ 8.986.595,20.

Já na Avenida Luiz Henrique da Silveira, a margem esquerda, os danos foram na casa dos R$ 6.371.496,32. Somados, os estragos nas duas margens trouxeram um prejuízo de R$ 15.358.091,52.

No período das cheias, o rio Itajaí-Mirim saiu da calha 11 vezes, sendo que, em uma delas, no dia 17 de novembro de 2023, seu pico alcançou 8,96 metros, terceiro maior registro da história de Brusque. Foram mais de 24 horas sem que o rio voltasse para a calha.