Justiça derruba Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF

Por unanimidade, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) destituiu Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF. Ainda, a justiça carioca determinou que haverá um interventor – o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, pelo período de 30 dias.

Findado o prazo estipulado, haverá uma nova eleição; mas Ednaldo ainda pode recorrer da decisão.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF – Foto: Rodrigo Ferreira/CBF/ND

Entenda o caso que envolve o agora ex-presidente da CBF

O início do atrito entre Ednaldo e o Judiciário foi quando o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) reclamou da mudança nas regras para eleições na entidade – teria sido feita sem consulta prévia aos clubes. Na época, o cabeça da CBF era Marco Polo Del Nero.

Sob tutela das novas diretrizes eleitorais, Rogério Caboclo foi eleito em 2018 – num mandato que duraria até 2023. Denunciado por assédio, Caboclo se afastou da Confederação. Enquanto isso, a Justiça anulou a eleição dele, decretando nova intervenção.

Em 2021, portanto, Ednaldo foi nomeado como interino e deveria concluir o mandato de Caboclo. No entanto, no ano seguinte, o presidente interino e o MPRJ assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que novamente mudava as diretrizes para eleições internas. Nestas regras, Ednaldo foi eleito em 2022 para um mandato de quatro anos.

A alegação da Justiça é de que esse TAC não poderia ser assinado, uma vez que Ednaldo se beneficiaria do acordo numa seguida candidatura.

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