PL e PSD: os partidos que mais crescem em SC

Articulações nos bastidores continuam intensas com a mobilização dos dirigentes partidários em torno de novas filiações mirando as eleições municipais de 2024.

O PSDB foi o partido que mais perdeu lideranças, como o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, o mais bem avaliado do Estado. MDB e Progressistas também tiveram perdas, embora sem a mesma expressão.

Durante este ano ganharam musculatura o PL, oxigenado pelas ações do governador Jorginho Mello, seu presidente estadual, e o PSD, renovado pelos modernos projetos do presidente, o jovem Eron Giordani.

Eron Giordani, presidente estadual do PSD – Foto: Leo Munhoz/ND

Os dois partidos tem praticamente o mesmo número de prefeitos e, portanto, devem virar o ano em condições de disputas acirradas em vários municípios do Estado. O PL tem 50 prefeitos e o PSD,  49 alcaides.

O PSD tem uma vantagem: dos 15 mais importantes municípios de Santa Catarina, 7 são administrados por prefeitos do partido, entre eles, Florianópolis, Criciúma e Chapecó, três grandes polos regionais.

Os dois partidos se movimentam para a conquista de novos agregados. O PL, por exemplo, trabalha pela filiação do prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, hoje no Podemos. E o PSD conta com a possível transferência futura do prefeito de Joinville, Adriano Silva, inscrito no Partido Novo.

Ambos tem projetos políticos e sabem que nas atuais legendas, sem capilaridade estadual, encontrarão dificuldades para mandatos majoritários estaduais.

Pelo andar da carruagem, neste cenário, é o PSD que desponta como o principal adversário do governador Jorginho Mello em 2026.

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