Entre cores e guizos: conheça as 3 espécies de cobras peçonhentas que ‘rastejam’ por SC

Você tem medo de cobras peçonhentas no verão? No calor de Santa Catarina, quando buscamos refúgio nas sombras e em locais frescos, não somos os únicos a procurar abrigo.

Com o aumento das temperaturas, é fundamental não apenas se manter hidratado, mas também estar alerta para a presença de animais ameaçadores, em especial, as cobras peçonhentas.

Conheça as cobras peçonhentas de SC – Foto: visualhunt/Reprodução/ND

Um levantamento realizado pela Polícia Militar Ambiental destaca a importância de estar atento às precauções, especialmente para os amantes de trilhas e contato com a natureza, já que acidentes com animais peçonhentos tendem a ser mais comuns nesta temporada no Estado.

Atenção! Veja as três espécies de cobras peçonhentas de Santa Catarina:

Cobra-Coral (Micrurus sp.)

Serpentes do gênero Micrurus, pertencentes à família Elapidae, são popularmente conhecidas como cobra-coral ou cobra-coral verdadeira. Com importância médica no estado, acidentes envolvendo essas cobras são comuns, especialmente entre animais e crianças.


As corais possuem coloração vistosa, de tons de vermelho, preto
e branco ou amarelo - visualhunt/Reprodução/ND

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As corais possuem coloração vistosa, de tons de vermelho, preto
e branco ou amarelo – visualhunt/Reprodução/ND


Elas se alimentam principalmente de serpentes, lagartos sem patas e
cobras-cegas - visualhunt/Reprodução/ND

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Elas se alimentam principalmente de serpentes, lagartos sem patas e
cobras-cegas – visualhunt/Reprodução/ND

Apesar de não serem consideradas agressivas, as cobras-coral têm hábitos diurnos, vivendo em tocas ou debaixo de folhagens, atacando apenas quando tocadas.

Elas são responsáveis por menos de 1% dos acidentes ofídicos no Brasil.

Cascavel (Crotalus)

As serpentes do gênero Crotalus, pertencentes à família Vipéridae, são conhecidas como cascavel, boicininga, maracaboia, maracaboia e cascavelha.

São terrestres, robustas, pouco ágeis, com coloração marrom-amarelada e pode atingir 1,6 metros de comprimento.


Essa espécie tem na ponta da cauda um grupo de anéis chamado
de guizo ou chocalho, que produz um som característico quando
movimentado - visualhunt/Reprodução/ND

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Essa espécie tem na ponta da cauda um grupo de anéis chamado
de guizo ou chocalho, que produz um som característico quando
movimentado – visualhunt/Reprodução/ND


Como o guizo pode se
quebrar ao longo da vida da serpente,
o número de anéis não representa a idade do animal - visualhunt/Reprodução/ND

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Como o guizo pode se
quebrar ao longo da vida da serpente,
o número de anéis não representa a idade do animal – visualhunt/Reprodução/ND

A característica marcante dessas cobras é o guizo ou chocalho na extremidade da cauda, vestígio das trocas de pele.

Devido a esse comportamento, o número de acidentes com humanos é menor, já que produz um barulho muito alto, alertando as pessoas.

Jararaca (Bothrops)

O gênero Bothrops abrange aproximadamente 30 espécies, conhecidas popularmente por nomes como jararaca, ouricana, jararacussu, urutucruzeira, jararaca-do-rabo-branco, malha-de-sapo, patrona, surucucurana, cambóia ou caiçara.


Se alimentam de pequenos roedores - visualhunt/Reprodução/ND

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Se alimentam de pequenos roedores – visualhunt/Reprodução/ND


É a espécie mais comum no Estado - visualhunt/Reprodução/ND

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É a espécie mais comum no Estado – visualhunt/Reprodução/ND

Habitam principalmente zonas rurais, periferias de grandes cidades e ambientes úmidos como matas e áreas cultivadas.

São responsáveis por 74% dos acidentes no Estado, em ocorrências confirmadas entre 2014 e 2017, segundo o repositório da UFSC.

Como evitar acidentes com cobras

Para evitar acidentes, alguns cuidados básicos são essenciais. Ao andar no campo ou em trilhas, é recomendável o uso de botas e cano alto. Além disso, observe atentamente o local antes de pegar objetos no chão e antes de entrar em rios, lagos ou cachoeiras.

Imagem de uma trilha para ilustrar a matéria sobre cobras

Vai para trilha? Use botas e cano alto para evitar quaisquer riscos com cobras peçonhentas. – Foto: PMF/Divulgação

Em caso de acidentes envolvendo animais peçonhentos, o CIATox/SC (Centro de Informações e Assistência Toxicológica de Santa Catarina) é a fonte de apoio. Outra recomendação é encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para receber o tratamento adequado.

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