Menino de 12 anos morre de maneira inusitada enquanto jogava futebol: ‘surpreendente’

Arthur Barros, um menino de 12 anos, morreu de maneira inusitada enquanto participava de uma partida de futebol em Guarujá (SP) na última terça-feira (12). O jogo, que começou como uma brincadeira entre amigos, terminou em uma grande tragédia.

Menino de 12 anos morre de forma inusitada após partida de futebol

Menino de 12 anos morre após jogo de futebol – Foto: Unsplash/Divulgação/ND

De acordo com informações do portal Terra, a criança machucou a perna durante uma partida de futebol na aula de educação física. A causa da morte, de acordo com o atestado de óbito, foi insuficiência respiratória aguda, tromboembolismo pulmonar e fratura da perna direita.

Segundo o Ministério da Saúde, a insuficiência respiratória aguda é uma condição na qual os pulmões não conseguem fornecer oxigênio suficiente para atender às necessidades do corpo ou não conseguem eliminar eficientemente o dióxido de carbono. Isso pode ser causado por diversos problemas, como pneumonia grave, insuficiência cardíaca, lesões no tórax, entre outros.

Já o tromboembolismo pulmonar é uma condição em que um ou mais coágulos sanguíneos (trombos) se deslocam através da corrente sanguínea até os pulmões, onde podem obstruir as artérias pulmonares. Esses coágulos geralmente se originam nas veias profundas das pernas (trombose venosa profunda) e podem causar sintomas graves, como dificuldade respiratória súbita, dor torácica e até mesmo ser potencialmente fatal.

A fratura indireta na perna, como a que sofreu Arthur, indica uma quebra ou fissura nos ossos da perna do lado direito do corpo. As fraturas podem ocorrer em diferentes partes da perna, como o fêmur (osso da coxa), a tíbia (osso da canela) ou a fíbula (o osso menor ao lado da tíbia).

O que aconteceu com o menino de 12 anos?

Arthur enfrentou uma série de desafios após procurar ajuda médica dois dias após uma lesão na perna. No primeiro atendimento, realizado em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), o diagnóstico inicial de luxação acabou sendo equivocado. Apesar disso, a dor persistente levou a família a retornar à UPA, solicitando encaminhamento para o hospital.

Foi somente no hospital, após a realização de um raio-x, que foi identificada corretamente uma fratura na tíbia distal, próximo ao tornozelo. A perna foi imobilizada, Arthur recebeu medicação e foi liberado.

Apesar do tratamento inicial, Arthur continuou a experimentar fortes dores e, por isso, retornou à UPA dois dias após a imobilização. Nessa ocasião, ele foi encaminhado novamente para o hospital, onde passou por uma avaliação com um cirurgião vascular, recebeu tratamento medicamentoso e acabou sendo internado.

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