Café Literário: alunos do primeiro ao quinto ano de Joinville participam de encontro

Há quem acredite que uma boa bebida e um livro envolvente formam uma dupla perfeita. Para unir os dois mundos, a Escola Municipal Evaldo Koehler, de Joinville, promoveu o 1º Café Literário da unidade — momento em que a comunidade escolar pôde apreciar as apresentações dos estudantes.

Café Literário contou com a participação de familiares e estudantes

Café Literário contou com a participação de familiares e estudantes – Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Apesar de ter sido realizado no último semestre, a ideia de criar o evento surgiu ainda no início do ano em uma formação. Envolvendo alunos do primeiro ao quinto ano, os estudantes trabalharam trava-línguas, poemas, poesias e conto de cordel. Para ampliar o conhecimento sobre o tema, conheceram obras de renomados escritores como Cecília Meireles, José Paulo Paes e Vinicius de Moraes.

1º Café Literário

As apresentações do Café Literário contemplaram grandes nomes da literatura brasileira, como o “Sítio do picapau amarelo” – Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Com assuntos trabalhados na Língua Portuguesa, o projeto foi uma oportunidade de desenvolver as habilidades dos pequenos— além do conhecimento teórico, competências como a escrita, interpretação e entonação de voz foram aprimoradas. “As principais aprendizagens foram: ler com autonomia e de forma compartilhada, identificar a ideia central, compreender o sentido global do texto e seu caráter reflexivo, usar conhecimento linguístico e gramaticais na escrita, conhecer e utilizar pontuação adequada ao gênero textual”, relata a auxiliar de direção Cristiane da Silva de Andrade.

Além de ser um momento proveitoso para os estudantes, o Café Literário foi uma maneira de aproximar as famílias do que está sendo elaborado em sala de aula.

“A recepção dos pais foi maravilhosa. A avó de um aluno no final da apresentação veio nos procurar e falar que assistindo a apresentação conseguiu lembrar do tempo de criança dela, toda feliz”, relembra Cristiane.

Prova disso também foi o caso de Helena Vitória Soares Mota, do quarto ano. “Minha mãe achou uma graça e ficou muito orgulhosa com meu esforço para decorar o poema. Fiquei um pouco nervosa, mas adorei a experiência. Na minha opinião, toda escola deveria fazer uma apresentação como esta para os pais.”

Já para os alunos, a troca entre as turmas contribuiu para o conhecimento e diversão. “A apresentação que mais me chamou atenção foi da Emília, quando eu era pequena eu assistia todo dia. Isso tudo nos ajudou na nossa memória, leitura e aprendizagem”, comenta Maria Júlia de Lima, do quinto ano.

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