Comunidade do entorno da UFSC alega excesso de velocidade no binário e pede providências

Ao menos duas faixas vêm chamando a atenção de quem percorre o binário das imediações da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), em Florianópolis.


Faixa exposta na avenida César Seara, nas imediações da UFSC - Diogo de Souza/ND

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Faixa exposta na avenida César Seara, nas imediações da UFSC – Diogo de Souza/ND


Moradores da região pedem faixa elevada no local - Diogo de Souza/ND

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Moradores da região pedem faixa elevada no local – Diogo de Souza/ND

Moradores e comunidade acadêmica estão se movimentando em um abaixo-assinado para pedir providências à Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Transportes e Infraestrutura, em relação a imprudência praticada na região.

As faixas estão estendidas nas avenidas César Seara e Capitão Romualdo de Barros, duas das quatro que foram alteradas com a obra de mobilidade.

A grande queixa é direcionada a velocidade empregada pelos condutores que, diante da melhora do fluxo com a implantação do binário, passaram a extrapolar os limites de velocidade.

Vídeo

Passagem dos pedestres na região do binário; moradores alegam excesso de velocidade – Vídeo: Divulgação/ND

Se por um lado a obra foi um acerto no que diz respeito ao fluxo e a melhora do trânsito, por outro, colocou em risco moradores e estudantes que têm encontrado dificuldade para fazer as travessias.

De acordo com o que foi repassado, um grupo de moradores já procurou o município e a Câmara de Vereadores em busca de soluções.

“Desenvolvi síndrome do pânico”

Uma moradora da região, na avenida César Seara, que entrou em contato com a Coluna Bom Dia e pediu para não ser identificada, disse que desenvolveu “síndrome do pânico” depois da implantação do binário.

“Meu apartamento é em frente e, fazendo home office acompanhou as tragédias todas. A cada freada e barulho de batida eu olho nervosa achando ser alguém da família ou conhecido”.

Segundo revelado ao menos duas pessoas que são moradoras da região foram atropeladas no local. A intenção do movimento é pela implantação de faixas elevadas ou obstáculos que impeçam o emprego da alta velocidade no local.

“Se melhorou para os motoristas (e também sou um deles) piorou muito para os pedestres, em vista do aumento da sensação de insegurança, mesmo ao atravessar a rua em faixas”, acrescentou um leitor da coluna, que trabalha na universidade.

Prefeitura de Florianópolis

O município informa que recebeu as reclamações e promete “analisar” a situação. Em conversa com o secretário Rafael Hahne, há uma semana, ele lembrou que o local ganhou fluidez com o binário e a implementação de faixas elevadas, a princípio, poderia retardar essa evolução.

Ele admitiu, no entanto, analisar a situação juntamente com a equipe técnica. A intenção é elaborar um relatório com todas as demandas que surgiram, ao longo desse ano, em todo o trecho.

“Não descartamos, em nenhum ponto, a implantação de uma faixa elevada. Mas isso vai passar por estudo técnico não depende só da minha vontade”, explicou o secretário.

 

 

 

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