MDB quer retomar protagonismo politico em Santa Catarina

A história recente de Santa Catarina registra que nas últimas quatro décadas, o MDB elegeu três governadores:  Pedro Ivo Campos (1986), Paulo Afonso Vieira (1994) e Luiz Henrique da Silveira (2002 e 2006).   Foi o maior partido do Estado no início do atual século, mas perdeu o protagonismo nos últimos 23 anos. Em 2010, indicou Eduardo Moreira vice de Raimundo Colombo (PFL), chapa repetida em 2014.

Partido prepara-se para as eleições de 2024 – Foto: Fábio Lima

A derrocada começou em 2018, com Mauro Marini fora do 2º turno, disputado entre Gelson Merísio (PSD) e Carlos Moisés(PSL).

Na eleição de 2022, o MDB indicou o empresário e ex-prefeito Udo Döhler como vice-governador de Carlos Moisés(Republicanos) e o partido ficou novamente fora da final.  A força bolsonarista, que tinha eleito Moisés, deu uma vitória histórica ao atual governador Jorginho Mello.

Deputados federais na direção – Foto: Fabio Lima

A Convenção Estadual realizada em Florianópolis teve alguns objetivos estratégicos bem claros.  O primeiro está no desejo do novo Diretório de efetiva renovação.  O presidente Carlos Chiodini é a nova liderança, o vice Valdir Cobalchini, embora detentor de vários mandatos, também pretende liderar mudanças,  na secretaria, a revelação com o deputado Tiago Zilli, e o secretário Jerry Comper na Tesouraria Geral.  Composição híbrida dos jovens eleitos com os tradicionais sem mandatos.

Outra característica: ter o partido com representação geográfica estadual.  O presidente representa o litoral norte, o vice tem base no meio oeste, a secretaria o sul e a tesouraria o Vale do Itajaí.

O maior desafio, contudo, está na postura partidária. Nos últimos anos o MDB consagrou-se como o mais governista dos partidos.

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