Proteção Veicular: 3 dicas infalíveis para saber se a entidade é confiável

Segundo uma análise elaborada pela pela CNT (Confederação Nacional de Transportes), acontecem em média 175,5 acidentes de trânsito no Brasil – Foto: Divulgação

A segurança do veículo é uma preocupação para os motoristas, afinal, definir uma proteção veicular não é uma escolha fácil – há inúmeras variáveis que devem ser avaliadas. Segundo uma análise elaborada pela pela CNT (Confederação Nacional de Transportes), acontecem em média 175,5 acidentes de trânsito no Brasil. Nesse contexto, entender os critérios que determinam a confiabilidade de uma entidade de proteção veicular é crucial para ter o apoio necessário na hora H.

Embora frequentemente confundidos, proteção veicular e seguro não são a mesma coisa. Apesar de terem o mesmo objetivo de proteger o patrimônio do consumidor, possuem abordagens administrativas completamente diferentes.

“Enquanto a proteção veicular adota uma estrutura democrática, permitindo que os associados decidam, por meio de assembleias, quais coberturas serão oferecidas, seus valores e prazos, os seguros são regulamentados pela SUSEP, que estabelece as regras de operação de forma centralizada”, explica Luciano Fermino Kern, advogado e Diretor Jurídico da FABSUL (Federação das Associações de Proteção Veicular do Sul).

Isso significa que, no caso dos seguros, os consumidores recebem um conjunto de cláusulas pré-definidas, sem a oportunidade de participar ativamente na definição das condições do contrato, resultando em um sistema menos flexível.

Ao optar pela proteção veicular, o consumidor deve se atentar às diretrizes dos regimentos e estatuto da entidade. Cada associação oferece diferentes tipos de cobertura, e entender as experiências de outros associados pode ajudar na escolha que melhor se adequa ao perfil e às necessidades do consumidor.

Ao optar pela proteção veicular, o consumidor deve se atentar às diretrizes dos regimentos e estatuto da entidade – Foto: Divulgação

Enrico Neto, atuário na Brasil Atuarial, destaca a importância do trabalho realizado pelas cooperativas de proteção veicular, contribuindo para a segurança do consumidor.

“Essa gestão de risco, aliada à precificação revisada duas vezes por ano, dá à cooperativa a solvência necessária para cumprir seus compromissos”, destaca Neto.

A análise contínua dos indicadores de operação, a personalização dos planos de cobertura e a gestão eficiente dos riscos são aspectos fundamentais para garantir a sustentabilidade das operações da cooperativa.

Uma vez que o consumidor sabe como deseja a proteção veicular, está na hora de escolher a entidade. Confira 3 dicas para uma escolha assertiva!

1) Verifique a documentação da entidade 

Os registros dos documentos da entidade são públicos. O consumidor pode se dirigir até o cartório em que os documentos estão averbados e solicitar a visualização através do pedido de um documento chamado “certidão de personalidade jurídica”. Essas informações são garantia da transparência e legitimidade da entidade, oferecendo a segurança necessária antes de contratar os serviços.

“A documentação completa, devidamente registrada, é fundamental. Isso inclui o Estatuto Social, o Regimento Interno e a prestação de contas, que deve ser averbada junto ao cartório competente todos os anos”, explica o advogado Luciano Fermino Kern.

2) Pesquise a reputação da entidade no mercado

Além da documentação, é crucial considerar a reputação da entidade. Para a escolha de uma associação confiável, é essencial realizar uma busca minuciosa. O consumidor deve buscar informações sobre a entidade no mercado. Entrar em contato com a associação, visitar suas instalações e verificar se cumpre todas as obrigações legais são passos importantes nesse processo de avaliação.

3) Avalie o relacionamento da entidade com outros cooperados

É recomendado investigar a relação da entidade com seus cooperados nas redes sociais. Observe a interação da associação com seus cooperados, a taxa de respostas, o tipo de publicações e o engajamento nas redes sociais oferecem insights valiosos sobre a qualidade do atendimento e o compromisso da entidade com seus associados. “O consumidor deve fazer uma busca no “Reclame Aqui” e no Procon de sua cidade para averiguar possíveis problemas recorrentes”, sugere Kern.

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