O que é Acroyoga, prática que deixou mulher paraplégica no ES

Você já ouviu falar em Acroyoga? Esta prática esteve em alta nos últimos dias quando a fotógrafa e terapeuta Lindalva Firme Guedes, de 32 anos sofreu um acidente quando fazia uma atividade e caiu de uma altura de aproximadamente 1,5 metro ficando paraplégica.

Lindalva Firme Guedes fraturou duas vértebras durante sessão de Acroyoga e teve tetraparesia e paraplegia – Foto: Reprodução/Redes Sociais/ND

O que é Acroyoga?

A prática de Acroyoga é a junção de três modalidades: yoga, acrobacia e massagem tailandesa.

Na acroyoga, é necessária a participação de mais de uma pessoa, sendo que uma assume o papel de sustentação e base, enquanto a outra fica elevada, criando a típica representação de “voar”.

Prática de Acroyoga ao ar livre – Foto: Shutterstock/Reprodução/ND

A professora Andreza Gomide, formada pela Acroyoga International, nos Estados Unidos, conta que na prática é fundamental a confiança entre os praticantes.

“Sem a confiança, a pessoa parece pesar muito mais, e aí a prática não acontece”, explica.

Os benefícios psicológicos são os mais evidentes. Concentração, preparo psicológico e auxílio no controle da ansiedade são perceptíveis para os praticantes do acroyoga.

“Tem a ver com confiança e entrega. Essa conexão com a outra pessoa, a que está te tocando. Falta isso nas pessoas, a conexão olho com olho, de toque, cuidado com o outro. É a parte mais interessante”, completa a profissional.

Caso de Lindalva

Durante uma oficina de acroyoga, Lindalva Firme Guedes, uma fotógrafa e terapeuta ayurvédica de 32 anos, sofreu um acidente enquanto realizava uma atividade em dupla.

Ela caiu de uma altura aproximada de 1,5 metro, batendo a cabeça direto no chão. Como resultado da queda, Lindalva sofreu fraturas nas vértebras C5 e C6, resultando em tetraparesia e paraplegia.

A tetraparesia refere-se a uma sequela neurológica caracterizada por dormência, formigamento e diminuição da força muscular nos membros.

Por outro lado, a paraplegia é uma condição física na qual o paciente enfrenta a incapacidade de movimentar ou sentir as pernas, frequentemente originada por lesões na medula espinhal.

Em ambos os casos, a possibilidade de reversão está condicionada ao grau de comprometimento apresentado. Desde o acidente, Lindalva e sua família iniciaram uma Vaquinha para auxiliar nos custos do tratamento.

 

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