Mina de Maceió: após solo descer quase 2 m, afundamento recua e colapso pode ser menor

A Defesa Civil de Maceió informou que o deslocamento da mina 18 da Braskem já atingiu uma profundidade de 1,77 metro, mas a velocidade do afundamento caiu de 0,7 cm para 0,25 cm por hora.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a situação está estabilizada, e caso o colapso ainda aconteça, será de forma localizada e não generalizada.

Tremores de terra assustam moradores de Maceió

Tremores de terra assustam moradores de Maceió – Foto: Reprodução/UFAL/ND

“Observa-se estabilização da situação, com redução do ritmo de subsidência do terreno e redução da probabilidade de deslocamentos de terra de larga escala”, diz o relatório.

Na região do bairro do Mutange não teve novos registros de abalos sísmicos, diferentemente dos dias sábado (2) e sexta-feira (1º).

Porém, a Defesa Civil alerta que o risco de colapso ainda é iminente. E a recomendação segue para que a população não transite nas áreas desocupadas até uma nova atualização da situação.

O que está acontecendo em Maceió?

Uma mina de sal-gema, da petroquímica Braskem, está prestes a colapsar em Maceió; o desabamento pode ocasionar grandes crateras e até tremores em outras minas da região, alerta a Defesa Civil.

Minas em alagoas podem entrar em "efeito cascata", afirma defesa civil

Minas em alagoas podem entrar em “efeito cascata”, afirma defesa civil – Foto: Vasni Soares / TV Pajuçara

Segundo o governo de Alagoas, só no mês de novembro, cinco abalos sísmicos foram registrados na região. O desabamento da mina pode ocasionar a formação de grandes crateras na região, além de provocar um “efeito cascata” em outras minas.

Os primeiros danos ocorreram em fevereiro de 2018 e atingiram parte das ruas do bairro. Na ocasião, mais de 55 mil pessoas precisaram deixar as suas casas

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